É preciso amar o elo que nos une

Tenho andado por aí, na condição de vereador, ouvindo gente e sentindo, pessoalmente, as histórias de cada comunidade. Jamais me senti tão estimulado. As dores divididas, as alegrias compartilhadas e a vida vivida em comunidade me tornaram mais denso e plural. Mais do que nunca, aprendi que é preciso amar o elo que nos une. E qual seria este elo mágico que nos une? A dor? A desesperança? Não! O elo que nos une é o Brasil.

O elo que nos une é o verde e amarelo que os fascistas vampirizaram e que agora esgrimem contra nós. Nos próximos quatro anos, o Congresso Nacional terá um papel importantíssimo, como jamais teve: será necessário enfrentar os fascistas para reconstituir a liberdade. E eu tenho pensado nisso.

Durante muito tempo fui estimulado a candidatar-me à Câmara Federal. Muitos diziam: “Vai, Jorge! Nos ajude a restaurar a liberdade!”. E eu sentia medo. Mas agora, quando pesa sobre nós a ameaça do fascismo, da ditadura, da fome, da falta de liberdade, o medo já vai longe.

Serei candidato a deputado federal para, junto com Marília Arraes, de mãos dadas com meus amigos e amigas, dar sentido prático à letra do nosso hino nacional: “Verás que um filho não foge à luta!”.

Serei candidato a deputado federal para dar sentido prático ao apocalipse, capítulo 3, versículo 16: “Seja quente ou seja frio. Não seja morno que eu te vomito”.

Serei candidato a deputado federal para não permitir que o fascismo jogue fora o futuro do Brasil.

Serei candidato a deputado federal porque todo homem é um milagre e traz em si uma revolução.

Serei candidato a deputado federal porque sei que é preciso amar o elo que nos une. E este elo é o Brasil, é o brasileiro, são as famílias que neste momento clamam com fome e com medo.

Serei candidato a deputado federal para mostrar que sim, Brasil, verás que um filho teu não foge à luta!

 

Caruaru, julho de 2022

Jorge Quintino

By

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Veja Também